SBNeC 2010
Resumo:J.001


Prêmio
J.001DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO ANIMAL PARA AUTISMO INDUZIDO PELO VALPROATO:DOMÍNIO DO COMPORTAMENTO DE APRENDIZAGEM.
Autores:Helen Meira Cavalcanti (FADBA - Faculdades Adventistas da BahiaFADBA - Faculdades Adventistas da BahiaFADBA - Faculdades Adventistas da BahiaFADBA - Faculdades Adventistas da Bahia) ; Marcos Tomanik Mercadante (UPM - Universidade Presbiteriana MackenzieUPM - Universidade Presbiteriana MackenzieUPM - Universidade Presbiteriana MackenzieUPM - Universidade Presbiteriana Mackenzie) ; Cristiane Silvestre de Paula (UPM - Universidade Presbiteriana MackenzieUPM - Universidade Presbiteriana MackenzieUPM - Universidade Presbiteriana MackenzieUPM - Universidade Presbiteriana Mackenzie) ; Maria Lucila Ribeiro de Campos (UPM - Universidade Presbiteriana MackenzieUPM - Universidade Presbiteriana MackenzieUPM - Universidade Presbiteriana MackenzieUPM - Universidade Presbiteriana Mackenzie)

Resumo

Objetivos: Estudos experimentais vêm buscando desenvolver modelos de testes comportamentais para roedores na tentativa de avaliar os três domínios que caracterizam o autismo: prejuízos na interação social; na comunicação verbal e não-verbal; padrões de comportamento, interesses, atividade restrita, comportamento repetitivo e estereotipado (Melt. Retd. Devp. Dsbt. Rech. Rs. 10: 248, 2004). O objetivo deste trabalho é analisar a interferência do ácido valpróico no aprendizado e na capacidade de flexibilizar rotinas em ratos wistar (Neupsphgy. 31: 36, 2006). Métodos e Resultados: Estudo experimental, com uma amostra de 20 ratos machos, raça rattus novergicos albinus, linhagem wistar, adultos jovem, pesando 250g, sendo 10 do grupo controle e 10 do grupo experimental. O resultado da avaliação da capacidade de aprendizagem e de flexibilizar rotinas pelo teste labirinto em T através da medida da variável freqüência de acertos, em 11 sessões individuais, em cada grupo, as médias do GC= 32.40-90 (DP=7,6-27,67) e do GE= 17-31 (DP= 9,94-25,73). Houve uma tendência a observar um número maior de acertos no GC que no GE, e, a partir da oitava sessão esta diferença foi significativa (p<0,05). As variáveis, evocação: média de acertos=93 (DP=8,23); reversão1:m=96(DP=6,99); reversão2:m=95 (DP=7,07). Essas medidas referem-se ao GC, não sendo possível comparar os grupos. O resultado da avaliação da capacidade de habituação através do teste de campo aberto mostrou a interação entre os grupos pelas variáveis: freqüência de levanta (0,025), locomoção (0,684), tempo de grooming (0,012), freqüência de grooming (0,001), durante 5 sessões, apontando diferença no desempenho dos animais dos dois grupos para as variáveis freqüência que levanta e de grooming e tempo de grooming ao longo do tempo, e nenhuma diferença na variável locomoção e tempo de imobilidade (p<0,05). O resultado da avaliação da capacidade de aprendizagem, discriminação e reversão pelo teste na caixa de condicionamento operante mostrou através da variável freqüência de pressão à barra em cada grupo, em 3 sessões, as médias do GC=30-139,3 e GE=27-108,3 demonstram que ambos os grupos aprenderam (p=0,248). A variável índice de discriminação medida em cada grupo, em 3 sessões, no GC=064-074, e o GE=067-076, demonstrando que ambos os grupos aprenderam (p=0,724), entretanto na variável reversão os índices discriminativos do GC=062-068, e do GE=0,38-0,39, o qual apresentou desempenho inferior ao GC (p=0,032). Os resultados apontam interferência do ácido valpróico nas capacidades de aprendizagem. Conclusão: As alterações comportamentais encontradas são compatíveis com aqueles observados em indivíduos autistas.Apoio Financeiro: CAPES ; Faculdades Adventista da Bahia.


Palavras-chave:  AUTISMO, FLEXIBILIDADE MENTAL, ACIDO VALPROICO