Prêmio
A.005 | A influência da separação neonatal sobre a vulnerabilidade celular de fatias de hipocampo de ratos expostos à privação de oxigênio e glicose | Autores: | Daniela Pereira Laureano (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Luisa Amália Diehl (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Paula Santana Lunardi (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Carlos Alberto Saraiva Gonçalves (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Rudimar Luiz Frozza (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Christianne Gazzana Salbego (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Cristie Noschang (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Rachel Krolow (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Carla Dalmaz (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Fernanda Urruth Fontella (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) |
Resumo INTRODUÇÃO: Animais submetidos a estresse no período perinatal podem apresentar alterações cognitivas e mudanças neurodegenerativas de maneira estressor-dependente, as quais podem ser observadas a longo prazo. A privação de oxigênio e glicose (POG), um modelo in vitro de isquemia, resulta em morte celular, principalmente de neurônios do hipocampo, sendo que o grau de lesão hipocampal pode variar em função de tratamentos prévios. Tanto a manipulação neonatal quanto a isquemia cerebral têm consequências sobre processos neurofisiológicos fundamentais para a vida do animal; no entanto, o quanto alterações no desenvolvimento de estruturas do SNC podem interferir na resposta frente a um insulto estressante na fase adulta é uma questão ainda pouco conhecida. OBJETIVO: Avaliar a vulnerabilidade hipocampal de ratos que sofreram diferentes tempos de separação neonatal e que foram expostos à POG na vida adulta. MÉTODOS: foram usados ratos Wistar, machos, adultos, submetidos à manipulação (M: 10 minutos de separação materna) ou separação (S: 3h de separação materna) do dos dias 1 a 10 de vida. Quando adultos jovens, os animais foram mortos, o hipocampo dissecado e fatiado. As fatias de hipocampo foram submetidas à POG por 1h, seguida de 3h de reperfusão. O dano celular foi quantificado pela medida da lactato desidrogenase (LDH) liberada no meio de incubação. A viabilidade mitocondrial pela incorporação de MTT do meio. RESULTADOS: A exposição à POG, seguida da reoxigenação, resultou em aumento do LDH (UI/L) no meio, sem que houvesse diferença entre os grupos [antes/após POG (controles: 65,01+9,85 / 84,39+7,24; M: 56,24+12,37 / 72,86+9,30; S: 51,26+12,03 / 67,72+11,09)]. Da mesma forma, a viabilidade celular, medida pela incorporação de MTT (mg/dL) foi reduzida pela POG seguida de reoxigenação, sem que houvesse diferença entre os grupos [antes/após POG (controles: 0,22+0,01 / 0,16+0,01; M: 0,21+0,02 / 0,16+0,02; S: 0,26+0,03 / 0,17+0,01)]. CONCLUSÕES: Estes resultados sugerem que a manipulação e a separação neonatal não interferem significativamente na vulnerabilidade celular de fatias de hipocampo à isquemia. Palavras-chave: Hipocampo, Isquemia cerebral, Lactato desidrogenase, Manipulação e Separação Neonatal, Privação de oxigênio e glicose |