Poster (Painel)
C.021 | ANATOMIA DO OLHO E IDENTIFICA��O NEUROQU�MICA DE C�LULAS DOPAMIN�RGICAS NA RETINA DO MOC� (Kerodon rupestris) | Autores: | Francisco Gilberto Oliveira (URCA - UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRIUFRN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTEUFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Joacil Germano Soares (UFRN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE) ; Jos� Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti (UFRN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE) ; Twyla Barros de Sousa (UFRN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE) ; Leandro Moura de Freitas (UFRN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE) ; Belmira Lara da Silveira Andrade da Costa (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Jeferson de Souza Cavalcante (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Expedito Silva do Nascimento Junior (UFRN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE) ; Judney Cley Cavalcante (UFRN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE) ; Miriam Stela Maris de Oliveira Costa (UFRN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE) |
Resumo O sistema visual representa um importante elo entre um animal e o mundo em sua volta, com profunda influ�ncia nos seus h�bitos e estilo de vida, nos mais variados habitats. O sistema sensorial do olho � representado pela retina que, organizada radialmente em diferentes camadas morfofuncionais, � respons�vel pela recep��o, an�lise inicial e transmiss�o da informa��o para o enc�falo. A organiza��o sin�ptica da retina apresenta uma grande complexidade funcional dentro de uma aparente simplicidade estrutural. O conhecimento da posi��o dos olhos na cabe�a e da distribui��o de c�lulas retinianas possibilita identificar adapta��es de cada esp�cie ao seu campo visual, o qual � peculiar para cada estilo de vida dentro do nicho ecol�gico que ele ocupa. Um saud�vel sistema dopamin�rgico � fundamental para fun��es visuais como adapta��o � luz, vis�o colorida, contraste, sensibilidade e acuidade visual. O presente trabalho tem como objetivo estudar as caracter�sticas anat�micas do olho e identificar as c�lulas dopamin�rgicas da retina do moc� (Kerodon rupestris), um roedor caracter�stico do Nordeste Brasileiro que possui h�bitos crepusculares e est� sendo utilizado como modelo animal para estudos de ritmos circadianos no Laborat�rio de Cronobiologia-UFRN. METODOLOGIA: Os animais foram anestesiados, tiveram os olhos enucleados, feitas janelas de abertura na c�rnea e fixados por imers�o em paraformalde�do 4%. Para o exame macrosc�pico, os olhos foram enucleados previamente � fixa��o, congelados por imers�o em metanol com gelo seco, seccionados em micr�tomo de deslizamento, e fotografados para an�lise das dimens�es intraoculares das lentes, e di�metro axial do olho. Para caracteriza��o neuroqu�mica, algumas retinas foram cortadas em criostato e outras dissecadas por inteiro (wholemount) e submetidas � uma rea��o histoqu�mica, usando um anticorpo anti-tirosina hidrohilase (TH), para caracterizar subpopula��o de c�lulas am�crinas dopamin�rgicas. Todo o protocolo experimental utilizado foi aprovado pelo Comit� de �tica da UFRN, protocolo 015/2009 e a captura dos animais autorizada pelo IBAMA, sob n�mero 22403-1, de 24.12.2009. RESULTADOS: os primeiros exames macrosc�picos nos mostram que em m�dia, o di�metro axial do olho � de 1,12 cm, com desvio padr�o de 0,10 cm, ao n�vel do nervo �ptico. Nos cortes, as c�lulas TH positivas encontram-se alinhadas e distribu�das ao longo de toda a extens�o da camada plexiforme interna. Na montagem plana, as c�lulas TH positivas encontram-se uniformemente distribu�das por toda a extens�o da retina. CONCLUS�ES: a grande quantidade de processos TH positivos � compat�vel com v�rios trabalhos na literatura, segundo os quais neur�nios dopamin�rgicos encontram-se perfeitamente posicionados na retina interna para facilitar a propaga��o de dopamina pelo volume de transmiss�o, e nos leva a investigar um poss�vel contato entre esses processos e os das c�lulas ganglionares, nosso pr�ximo passo nesse estudo. Palavras-chave: dopamina, moc�, retina, sistema visual |