SBNeC 2010
Resumo:J.257


Poster (Painel)
J.257UM PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA PROMOVE BENEFÍCIOS NO DESEMPENHO MUSCULAR EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON
Autores:Tayra Müller Silva Lopes Lopes (UFMG - Universidade Federal de Minas GeraisFESBH - Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte) ; Breno Gontijo do Nascimento do Nascimento (FESBH - Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte) ; Érica Paulino da Silva da Silva (FESBH - Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte) ; Fernanda Luiza Guimarães Guimarães (FESBH - Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte) ; Paula Luciana Scalzo Scalzo (PUC - Pontifícia Universidade Católica de Minas GeraisFESBH - Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte)

Resumo

A Doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa caracterizada clinicamente pela presença de tremor em repouso, rigidez, bradicinesia e instabilidade postural. Progressivamente, os indivíduos com DP apresentam menor habilidade para produzirem pico de torque (PT) com amplitudes semelhantes aos picos produzidos por indivíduos sem desordens neurológicas. A diminuição do PT em pacientes com Doença de Parkinson pode ser explicada pela redução no drive central, atrofia muscular ou limitação motora para realizarem atividades diárias(AVD). Como o dito declínio de funcionalidade pode resultar em diminuição do pico de torque, programas de intervenção que visam o treinamento funcional devem fazer parte do processo de reabilitação. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o impacto de um programa de atividade física sem treino de resistência na melhora do desempenho motor (PT) em indivíduos com DP. Para a avaliação dos sintomas da DP foram utilizados a Escala de Avaliação Unificada da Doença de Parkinson (UPDRS) e a Escala de Estágios de Hoehn e Yahr (HY). Para avaliar o pico de torque do grupo flexor e extensor de joelho, foi utilizado o aparelho isocinético Biodex System 3 Pro®, em 60º/s e 180º/s. O treinamento físico consistiu em caminhada com freqüência de três vezes semanais, totalizando 28 sessões. Nove voluntários com idade média de (67,1±8,2) anos participaram do estudo. Houve aumento significativo do pico de torque para o grupo extensor referido a 60º/s e a 180º/s, para o grupo flexor a 180º/s no membro mais afetado e também para o grupo flexor a 180º/s no membro menos afetado. Nosso estudo mostra que um programa de treinamento físico sem treino de resistência é benéfico em indivíduos com DP ao aumentar o pico de torque na musculatura testada. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição envolvida.


Palavras-chave:  Doença de Parkinson, Isocinético, Pico de Torque