SBNeC 2010
Resumo:H.024


Poster (Painel)
H.024Avaliação de alguns parâmetros bioquímicos em suspensões celulares de cérebro de Cyprinus carpio (Pisces, Cyprinidae) após exposição a ácidos graxos do tipo Omega -3 e Omega-6 e fulereno (C60).
Autores:Daiane da Silva Acosta (FURG - Fundação Universidade Federal do Rio Grande) ; Flávia Kneip (FURG - Fundação Universidade Federal do Rio Grande) ; Eduardo Alves (UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho") ; Juliane Ventura (FURG - Fundação Universidade Federal do Rio Grande) ; Jose Maria Monserrat (FURG - Fundação Universidade Federal do Rio Grande) ; Laura Alicia Geracitano Monserrat (FURG - Fundação Universidade Federal do Rio Grande)

Resumo

Os nanomateriais de carbono (C60) podem apresentar comportamentos bioquímicos diferentes, considerados por sua vez como antioxidante ou pró-oxidante em sistemas biológicos. Bem como, o C60 que possui característica lipofilica, oferecendo ação mais direta a diferentes tipos de membranas celulares. Também podemos salientar que ácidos graxos poliinsaturados (AGPs) como o ômega-3 (DHA) e o ômega-6 (LA) são importantes para funções celulares da membrana, sendo considerados também como bons antioxidantes. Dessa forma este estudo avaliou em suspensões celulares de cérebro da carpa (Cyprinus carpio, Cyprinidae), o efeito de C60 após um pré-tratamento com DHA ou LA. Para tal avaliação os ensaios consistiram em um pré-tratamento com AGPs (48h) e após exposição a C60 (2h). Como resultados observamos que : viabilidade celular e a capacidade antioxidante total não apresentaram diferença (p> 0.05) entre todos os grupos; em relação a valores de espécies ativas de oxigênio e dano lipídico foi observado redução nos seus valores nos grupos expostos ao C60 pré – tratados com AGPs (p<0.05); em termos de cisteína, ocorre uma redução da sua concentração em todos os grupos expostos ao C60; no entanto para glutationa a exposição ao C60 provoca um aumento de sua concentração nos grupo controle (sem AGPs) e no grupo pré – tratado com DHA. Sendo assim consideramos que o pré – tratamento com AGPs é benéfico às células, uma vez que um aumento nos níveis de glutationa e uma diminuição na concentração de espécies ativas de oxigênio e peroxidação lipídica foram observados nos grupos expostos ao C60. Logo um bom estado nutritivo em termos da concentração de AGPs pode ser considerado benéfico na exposição ao fulereno.


Palavras-chave:  ácidos graxos, estresse oxidativo, fulereno, nanocomposto, suspensões celulares